Você sabe o que é o bullying corporativo?

O bullying corporativo é uma questão bastante preocupante, dentro das empresas, e que pode causar inúmeras consequências para toda equipe.

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Dessa forma, se faz necessário investir em campanhas de integração entre os funcionários, incentivando o respeito entre todos os colaboradores.

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O bullying no trabalho é uma prática desnecessária e criminosa, que, infelizmente, faz parte do mundo corporativo. De acordo com uma pesquisa do instituto americano Workplace Bullying, geralmente, 62% dos agressores são homens e, 58% dos alvos são mulheres.

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Dentre as violências mais praticadas, 52,5% são apelidar algum colega, seguindo de intrigas e fofocas (47,5%). Em terceiro lugar, vieram as brincadeiras de mau gosto (37,5%), em seguida, humilhações, além de desprezo e exclusão (32,5%).

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De acordo com o site CareerBuilder, 28% dos profissionais entrevistados já sofreram esse tipo de bullying. Ainda, dezenove por cento dos funcionários violentados deixaram ou trocaram de emprego.

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Como as empresas lidam com o bullying?

Segundo a empresa Stanton Chase, especializada em consultoria, e presente em diversos países, o brasileiro não costuma enfrentar a situação, a fim de evitar conflitos. Já na Europa, o questionamento, confronto e busca da resolução dos problemas é mais comum.

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Para isso, o corpo gerencial deve estar preparado para identificar e lidar com as práticas de bullying. A diretoria também precisa se posicionar e não aceitar preconceitos em seu quadro funcional.

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Comportamentos que podem ser considerados como bullying no ambiente de trabalho

Veja, a seguir, o que pode ser considerado bullying corporativo:

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- Piadas de mau gosto e críticas sem sentido;

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- Tratar um funcionário de forma diferente;

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- Excluir ou isolar um profissional;

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- Gritar com um colaborador;

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- Culpar um colega, sem motivo;

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- Vigiar ou reprimir um funcionário;

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- Não respeitar o tempo de aprendizado do colega;

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Quais podem ser as consequências?

Os efeitos de quem sofre com essa prática, dentro dos ambientes de trabalho, podem ser: descontrole emocional, sensação de estar sendo perseguido, queda da autoestima, dificuldade de dormir, estresse, insegurança, crises de choro, alterações no humor, depressão, etc.

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Fisicamente, quem sofre bullying, pode ter: gastrite, dores de cabeça e musculares, dentre outras. Com tudo isso, quem sobre bullying, acaba diminuindo o rendimento, além de faltar, frequentemente, ao trabalho.

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Para a empresa, há uma perda de profissionais e produtividade, aumentando-se o gasto com as faltas ou, até mesmo, ela acaba tendo que enfrentar processos judiciais. Quando a instituição não apoia o profissional, ele poderá exigir indenização por danos morais.

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Já, para o agressor, a consequência de tais atos pode gerar demissão por justa causa, tendo ele que responder por processos disciplinares, danos morais e, a depender do caso, até por danos materiais.

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Como evitar que o bullying aconteça?

Todo o grupo que forma a empresa é responsável por criar um ambiente saudável, tendo como base o respeito entre as pessoas. Sendo assim, as equipes de RH têm, como um de seus objetivos, a obrigação de gerar uma cultura empática nesses ambientes.

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Ou seja, a empresa deve listar possíveis punições, direcionadas aos agressores, além de apoio psicológico para as vítimas. Portanto, para se ter um ambiente harmonioso, deve-se:

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- Criar ações de conscientização;

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- Incentivar o respeito à diversidade;

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- Estimular a integração dos funcionários, com o objetivo de se criar um ambiente mais colaborativo;

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- Realizar pesquisa de clima organizacional, assim como, investir na capacitação dos líderes;

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- Criar políticas de intolerância contra qualquer tipo de agressão;

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- Implementar canais abertos de comunicação, para que as vítimas possas dar seus relatos;

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- Efetuar treinamento anti-bullying, realizados por especialistas ou membros do RH, da instituição;

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- Realizar monitoramento constante do ambiente de trabalho, em que os líderes ficam atentos a qualquer sinal de bullying;

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- Agir prontamente para resolver os casos, incluindo investigação, assim como, tomar as medidas necessárias.

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Portanto, quando se tem mais acesso à informação, além dos próprios direitos, a tolerância desse tipo de comportamento, nas instituições, tende a diminuir.

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Desse modo, é fundamental mencionar que o exemplo tem que vir de cima, mas, infelizmente, muitos ainda sofrem calados com esse tipo de agressão, por medo de represálias, pedindo, muitas vezes, demissão, com o objetivo de se livrar do problema.

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