Sinais que indicam que você pode estar sofrendo de burnout

Síndrome de burnout é uma doença que afeta grande parte da população mundial, estando relacionada ao estresse, excesso de responsabilidades, pressão, etc. Seus sintomas vão desde insônia, até perda da vontade de viver.

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A síndrome do esgotamento laboral, ou síndrome de bornout, nomeada pelo psiquiatra americano, Herbert J. Freudenberger, em 1974, é uma forma de estresse laboral crônico.

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  Ou seja, quando você se estressa por um longo período, repetindo esforços, sem conseguir alcançar as suas expectativas, então, aparece a desmotivação emocional. Claro, essa doença pode surgir pelo excesso de trabalho e muita pressão.

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A OMS, Organização Mundial da Saúde, enquadrou, em 1990, essa síndrome na categoria de “problemas relacionados à dificuldade de gestão de vida”. Posteriormente, em 2016, a Escola de Economia de Londres realizou um estudo sobre a depressão no trabalho.

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A pesquisa constatou que o Brasil perde R$ 63,3 bilhões por ano, por causa de afastamentos do trabalho, relacionados à depressão, ficando em segundo lugar no ranking mundial. Os EUA ocupam o primeiro lugar, onde o estresse no trabalho é um problema de saúde pública.

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Quais são os sintomas?

São vários os sintomas que podem indicar uma síndrome de burnout. No geral, eles aparecem de forma leve, e vão se agravando, ao passar do tempo. Além disso, os portadores dessa síndrome, normalmente, acreditam que estão apenas cansados, e que tudo se trata de um mal-estar passageiro. Dentre os sintomas, estão:

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- Exaustão extrema, física e mental;

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- Dor de cabeça frequente;

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- Insônia;

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- Alterações do apetite;

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- Sentimentos de fracasso e insegurança;

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- Dificuldade de se concentrar;

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- Pensamentos negativos constantes;

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- Desânimo;

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- Alterações de humor;

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- Aumento da pressão arterial

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- Dores musculares;

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- Isolamento;

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- Alterações dos batimentos cardíacos;

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- Problemas gastrointestinais;

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- Irritabilidade;

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- Falhas de memória;

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- Transpiração excessiva;

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- Alteração de peso;

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- Angústia profunda;

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- Perda de vontade de viver.

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Como prevenir o burnout?

Apesar dos inúmeros sintomas, saiba que as formas de prevenção dessa síndrome não são complexas. Confira algumas delas, a seguir:

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Atividades – busque fazer, de vez em quando, aquilo que te dá prazer, como um piquenique com a família ou passear com os amigos. Beber bastante água e fazer exercícios físicos também é importante.

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Metas – defina pequenos objetivos, mas não exagere, pois o efeito disso pode ser o excesso de cobrança.

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Positividade – evite estar com pessoas que reclamam demais ou que têm aquele peso enorme de responsabilidades, por exemplo. É fundamental nutrir pensamentos positivos e se sentir mais leve, nessa fase.

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Converse – fale sobre os seus sentimentos e entre em contato com as pessoas. Procure ajuda de um amigo, família ou até profissional.

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Drogas – não abuse de bebidas alcoólicas, tabaco ou drogas ilícitas, eles aumentam a confusão mental, fazendo com que tudo pareça pior do que já está.

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Rotinafuja da rotina, pois ela cansa. Busque fazer atividades diferentes, seja sozinho ou acompanhado.

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Descanse bem deite e durma bem, para que seu corpo e mente se recuperem.

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Automedicaçãojamais se automedique, porque isso pode piorar muito o seu quadro clínico.

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Meditação – essa prática é excelente para deixar, quem sofre de burnout, mais calmo. A meditação ajuda a melhorar o seu bem-estar físico e emocional, além de auxiliar na concentração, mandando embora os pensamentos negativos.

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Alimentação – invista na ingestão de alimentos saudáveis, mas isso não quer dizer que você não possa comer uma pizza ou um hambúrguer, de vez em quando.

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Pausas – não se enfie de cabeça no trabalho. Saiba dosar entre seu esforço e se dar um tempo, para que os pensamentos possam se reorganizar e você consiga recuperar a sua energia.

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Grupos de risco

Até 25 anos: por causa de obrigações acadêmicas, exames, trabalhos, teses, as pessoas nessa faixa de idade acabam passando por muitas experimentações e barreiras.

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Dos 25 aos 45 anos: esse é o período que vem depois de certa experiência, e pessoas nessa faixa de idade começam a se questionar, muitas vezes, se gostam mesmo do que fazem e se têm uma recompensa adequada, econômica e emocional, por seus esforços.

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Depois dos 50 anos: prestes a se aposentar, as pessoas nessa faixa de idade costumam fazer uma revisão crítica da vida pessoal e profissional, podendo ficar vulneráveis.

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