Seu filho sofre bullying? Saiba como é possível ajudá-lo em situações como esta. Porém, antes de mais nada, saiba o que é o bullying, como acontece, além de conhecer maneiras de se evitar o bullying, pratica tão comum nas escolas. Assim, é importante entender qual é o papel dos pais e das instituições de ensino, quando há esse tipo de comportamento por parte dos jovens.
Talvez, antes de saber se seu filho sofre, ou já sofreu bullying na escola, seja importante pensarmos o que o caracteriza, pois, a partir daí, é possível identificar o perfil de quem pratica essa ação tão violenta.
O termo bullying é derivado da palavra inglesa bully, que significa tirano, brutal. Assim, na prática, um ou mais agressores perseguem, intimidam, depreciam, debocham e agridem fisicamente a vítima, de forma contínua e prolongada.
Alguns alunos, na maioria das vezes, precisam se sentir parte do grupo, superiores, ou, até mesmo, esconder seus defeitos. Isso faz com que qualquer “brincadeira” possa virar bullying.
Se a criança, ou adolescente, é magra, gorda, alta, baixa, não importa. Nessa fase, é comum alguns jovens caçoarem de outros por motivos banais, como inveja, com o objetivo de se sentirem líderes da turma, valentia, etc.
Sendo assim, a identificação desse perfil é essencial para que se possa discutir nas escolas, com os pais e alunos, assuntos sobre como evitar essa prática. Existem 3 características que diferem o bullying de um mero desentendimento entre os jovens:
Além do mais, um traço comum da personalidade dos agressores é a existência de uma baixa tolerância à frustração, além de frequente vontade de machucar os outros para se sentirem aceitos, encobrindo, dessa forma, seus problemas familiares, por exemplo.
Quem sofre bullying, tende a exibir um comportamento de desinteresse, atrapalhando seu desenvolvimento intelectual e social. Os alunos que passam por isso, normalmente:
Por outro lado,, quem pratica o bullying, geralmente, tem:
A partir disso, saber se colocar no lugar do outro, respeitando diferentes opiniões, além de ensinar novas formas de pensar e agir, também acaba sendo o papel dos livros. Há uma infinidade de histórias sobre esse tema que podem ser extremamente úteis em casa e na escola. Conheça alguns deles:
Neste sentido, a educadora Monica Pitanga afirma que os livros nos dão excelentes bases para trabalhar valores essenciais, pois, a partir da brincadeira, as crianças aprendem a respeitar o próximo.
Ainda nessa linha, muito interessante é a coleção Bullying na Escola, que apresenta os tipos dessa agressividade, como verbal, psicológica e física. A obra alerta e orienta, em uma linguagem infantil, os jovens a solucionarem esse tipo de problema.
As instituições podem ensinar os jovens a lidar com as diferenças, a diversidade, levando os casos para a direção e coordenação pedagógica da escola. Entretanto, os pais também são fundamentais nessa fase.
Como prevenir esse tipo de situação?
Assim, De acordo com a psicóloga Cecília Carvalho, “os pais e a escola devem atuar em simultâneo, de modo a quebrar a dinâmica deste problema”. Além disso, a doutora passa algumas estratégias que podem ser utilizadas:
Enfim, ss adultos devem orientar os filhos sobre esse tipo de violência, ensinando-os a como se comportar nesse tipo de situação. Além do mais, os pais também precisam conhecer os amigos de seus filhos, passar o tempo com eles, além de se informarem, frequentemente, com quem as crianças estão.
Assim, é importante ficar atento aos programas de televisão que seu filho assiste, aos jogos e sites que ele entra no celular, reduzindo a quantidade de horas em frente a essas tecnologias.
Ainda, comunicar-se sempre com os professores sobre atividades estimulantes, e que despertem o sentimento de solidariedade, é fundamental. O convívio com outras crianças é essencial e contribui com o crescimento de cada um.
Por isso, esteja atento ao comportamento do seu filho ou filha nessa fase, pois os jovens, hoje, praticam também o chamado cyberbullying, que é a prática dessa violência nos ambientes virtuais. Fique atento!
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