Saiba como desenvolver a inteligência emocional dos filhos

Inteligência Emocional: A empatia dos pais é essencial para criar uma boa inteligência emocional em seus filhos.

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Isso porque, ao entender o que se passa na criança, os pais acabam transmitindo mais segurança a ela, auxiliando também no desenvolvimento de sua autonomia e autoestima.

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 Crianças com uma inteligência emocional desenvolvida são menos agressivas, mais flexíveis, estudiosas, sociáveis e têm mais capacidade de encontrar soluções para os problemas da vida, como traumas e dificuldades a serem superados.

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Todos os pais desejam que seus filhos sejam capazes de lidar com os obstáculos que estamos submetidos e, para isso, é necessário conhecer suas emoções, sem as repreender.

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Para isso, é preciso impor limites adequados e, ao mesmo tempo, ensinar a eles a descobrir as soluções para os seus problemas. Sendo assim, a inteligência emocional envolve a capacidade de controlar impulsos, adiar gratificações, se motivar, além de saber lidar com os altos e baixos.

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Então, se uma criança ou adolescente não quer estudar, por exemplo, os pais precisam mostrar que entendem esse sentimento, mas também é fundamental explicar quais poderão ser as consequências de tal ato.

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Inteligência Emocional: Como funciona a preparação emocional?

A empatia é a chave desse processo, pois pais empáticos conseguem compreender e se colocar no lugar de um filho que chora, entendendo melhor a sua dor. Alguns passos dessa preparação podem ser:

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Perceber a emoção da criança – como já foi dito, pais conscientes das próprias emoções têm mais facilidade na hora de lidar com as dores dos filhos. Alguns podem expressar seus sentimentos de forma indireta, tendo pesadelos, perdendo o apetite, se queixando de dores de cabeça ou dor de estômago.

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Reconhecer a emoção como uma oportunidade – Ignorar os sentimentos das crianças, esperando que eles passem, pode ser ruim, porque esses pais acabam perdendo a oportunidade de entender como as emoções de seus filhos se manifestam. Dessa forma, falar das emoções pode ser uma forma de aproximação.

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Saber escutar – Preste atenção nas linguagens do seu filho. A linguagem corporal, por exemplo, pode dizer muito sobre ele. Além disso, aprenda a escutá-lo.

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Nomear as emoções – Ajude seus filhos a verbalizarem as emoções. Ajude-os a criar um vocabulário para que eles expressem melhor o que sentem.

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Mais ação e menos fala – Suas ações representarão, principalmente nos primeiros anos de vida, um modelo a ser seguido pelo seu filho. Então, dê exemplo.

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Expressão pela arte e esporte – a dança, o teatro, a música, a pintura, etc, além dos esportes, são grandes facilitadores para expressarmos nossas emoções. É a oportunidade do seu filho entrar em contato consigo mesmo e socializar.

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Resiliência às frustrações – permita que a criança se torne protagonista de seus problemas, pois muitos pais costumam resolver sempre as questões dos filhos, para que eles não tenham que lidar com a realidade.

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Reforce os vínculos afetivos – Conversar sobre a escola, os amiguinhos e o cotidiano ajuda a reforçar os vínculos afetivos. Dessa forma, eles se tornam mais seguros, sabendo que podem contar com a família para o que precisarem.

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Incentive a autonomia – As crianças dependem muito dos pais, mas é preciso mostrar os caminhos e incentivar os filhos a tomarem suas próprias decisões. Apoie-os, mas não resolva seus problemas. Dê a chance para que seus filhos pensem por si mesmos.

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As bases para o relacionamento entre pais e filhos

De acordo com Içami Tiba, um teórico da educação infantil, “é no dia a dia que os pais aprendem como é cada filho. Para esse aprendizado, é fundamental que tenham consciência de que são os principais e insubstituíveis educadores de seus filhos”.

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Esse especialista fala sobre o Atendimento Integral, que trata de um procedimento que os pais devem aplicar a cada filho, tendo importância na autoestima deles e relação com eles. São necessários seguir 5 passos:

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PARAR – Consiste em parar tudo o que está fazendo e dar total atenção à criança. Caso não seja possível, coloque as mãos nos ombros dela e diga que vai atendê-la.

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OUVIR – Deixe que a criança aprenda a se expressar e não tente ficar adivinhando o que ela quer. Ao pedir alguma coisa, por exemplo, ela irá desenvolver a sua forma de pensar.

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OLHAR – Tudo o que os pais percebem visualmente é fundamental também para compreender a criança.

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PENSAR – Os elementos visuais e verbais servem para dar um sentido educativo à criança.

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AGIR Ações e respostas devem ser suficientes para satisfazerem as necessidades da criança. Estimulando a sua autonomia e autoestima.

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  Por fim, pode-se observar que esses passos do Atendimento Integral são muito parecidos com os da Preparação Emocional, de John Gottman, em que a empatia também acaba tendo um papel fundamental para o desenvolvimento da inteligência emocional.

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