Pensar cientificamente é fundamental e deve ser estimulado desde a infância. Para isso, os pais podem recorrer à escola, filmes, séries, livros, entre outros conteúdos infantis.

Na escola, o pensamento científico permite que crianças e adolescentes desenvolvam a sua crítica, incentivando o pensamento lógico. Os estudantes tornam-se capazes de organizar melhor as suas ideias, sendo capazes de resolver melhor os seus problemas, para que, em sociedade, vivam de maneira mais confortável e harmoniosa.

  Os jovens precisam entrar em contato com a sua capacidade de reflexão, descobrir seus potenciais, além de ter a percepção de que a ciência está presente em tudo (na construção de uma casa, nos produtos eletrônicos, na forma como nos locomovemos, no preparo dos alimentos, etc). Portanto, para incentivar o pensamento científico, os jovens precisam de uma característica fundamental: a curiosidade.

Por que pensar cientificamente?

A ciência permite que os alunos interpretem conhecimentos das mais variadas maneiras. Saber como algo surge permite ao aprendiz enxergar o mundo de outra forma. Isso faz com que a percepção da realidade se torne cada vez mais aguçada, havendo, consequentemente, uma melhor capacidade de reunir informações e de resolver problemas.

Além disso, com o avanço da tecnologia, será necessário ter mais conhecimento científico, o que exigirá das crianças mais conhecimento das chamadas disciplinas STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática)

Incentivando os filhos

Como incentivar as crianças a pensarem de forma científica? A seguir, serão abordadas algumas ideias para que elas sejam estimuladas a pensar dessa maneira:

Explorar ideias – A escola deve criar espaços para que os jovens explorem e testem suas ideias. Isso os incentivarão a solucionar os problemas e a atingir os seus objetivos.

Fazer perguntas – As perguntas ajudam as crianças a pensarem. Para responder a um desafio, por exemplo, ensinar a fazer perguntas pode ser mais importante do que saber as respostas certas.

Investigar – A partir de uma investigação, é possível fazer um plano de pesquisa para que um tema específico seja explorado. A escola pode fazer tarefas e atividades para que as crianças se desenvolvam.

Resolver problemas – A busca pela resolução de um problema estimula o raciocínio lógico. É importante mostrar que um problema pode ter diversas soluções.

Passeios e contato com a natureza – Atividades fora da escola são uma excelente oportunidade de aprendizado. São nesses ambientes que as crianças aprendem a observar e investigar. Leve-os a museus, exposições, zoológicos, etc.

Experimentos na cozinha – O processo de fermentação do pão, o bolo saindo do forno ou a oxidação de uma maçã são reações que podem ser explicadas pela ciência. Então, cozinhar pode ser uma ótima atividade para que o pequeno aprendiz obtenha aprenda alguns conceitos científicos.

Séries infantis – Tire proveito daquela hora de ver um desenho ou uma série, para fazer dela um momento de aprendizado. Elas podem ser grandes aliadas no processo de aprendizagem, por isso, seguem duas dicas de conteúdo: Ônibus Mágico (Netflix), que reúne uma turma de estudantes curiosa, e Show de Luna (Youtube e Discovery Kids) que trata de uma menina de 6 anos, completamente apaixonada por ciências.

Leitura – A leitura tem o potencial de estimular o desenvolvimento intelectual e emocional das pessoas. A partir disso, confira duas obras e uma revista científica para você estimular seus filhos: livro 30 descobertas e teorias fundamentais do pensamento científico, que passa por 6 períodos históricos (Grécia antiga, A Revolução Científica, Era da Razão, Indústria Moderna, Ciência Moderna e Ciência Atual). Manual do Mundo é outra obra que junta informação e diversão, tratando, por exemplo, das leis de Newton, eletricidade, evolução, fósseis, etc. Por fim, a revista Ciência Hoje das Crianças está na biblioteca de 60 mil escolas do Brasil e trata de temas como animais em extinção, descobertas sobre o passado da Terra e também auxilia as crianças a fazerem experimentos.