Os conflitos, muitas vezes, podem gerar discussões desrespeitosas e muitos problemas para as empresas. A partir disso, a gestão de conflitos tem como objetivo amenizar esses cenários caóticos, por meio de métodos que criarão ambientes mais harmoniosos.
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A gestão de conflitos é essencial para construir um clima harmonioso nas empresas, mas saiba que ela vai muito além da simples medição de discussões entre os colaboradores.
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Esse é um trabalho bastante estratégico, pois é preciso determinar as etapas e identificar as suas principais causas. Além disso, quando uma discussão não se dá de forma respeitosa, é aí que entra a gestão de conflitos.
Assim sendo, seu planejamento visa focar em aceitar as diferenças, englobando respeito, empatia e comprometimento de todos.
Tipos de conflitos
Antes de tudo, é preciso saber quais tipos de conflitos existem. Isto é, é importante classificá-los. De acordo com Burbridge (2012), temos:
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Conflito interno – que é aquele promovido por pessoas com visões divergentes.
Conflito externo – caracterizado por elementos que influenciam um conflito, como um fator político, econômico, etc.
No entanto, na visão de Berg, são 3 tipos de conflitos:
Pessoal – como cada indivíduo reage às circunstâncias.
Interpessoal – quando pessoas com visões diferentes entram em debate.
Organizacional – relacionado a uma consequência, não sendo pautado a partir de valores ou opiniões.
Causas dos conflitos nas organizações
Os motivos que podem gerar uma discussão hostil são inúmeros. Confira alguns deles, a seguir:
Mudanças – elas são inevitáveis, porém, devem ocorrer de forma planejada. Do contrário, pode gerar muito estresse nas equipes.
Conflitos entre departamentos – muitas vezes, alguns departamentos se assemelham a verdadeiras “Torres de Babel” em que cada setor que “fala o seu idioma”. Isso pode gerar confusões, sendo o resultado muito negativo.
Contradição entre valores e atitudes da empresa – palavra e postura precisam caminhar lado a lado, porque, com o tempo, os colaboradores podem demonstrar desmotivação e falta de interesse, caso perceberem que as políticas da instituição não são cumpridas.
Excesso de pressão – se a comunicação não é bem-feita, pode haver desacordo de expectativas e resultados baixos. Cobranças irreais por resultados podem gerar muita discussão.
Estresse – esse fator em si é responsável pelos maiores índices de observação por parte de gestão de conflitos nas empresas, sendo o Brasil o segundo país no ranking de pessoas mais estressadas.
Entre outros motivos, também estão:
– A falta de informação
– Indisponibilidade de recursos
– Abuso de poder e lideranças tóxicas
– Objetivos divergentes
– Ausência de programas de treinamento
Consequências
Para as instituições, as mais comuns podem ser:
Perda de tempo de produção – por ficar refém das discussões, as empresas perdem em produtividade.
Queda do desempenho – esse tipo de problema gera frustração, desmotivação e estresse e, consequentemente, abala o desempenho.
Faltas – com muitas discussões e desmotivação, começam a ocorrer faltas no ambiente de trabalho.
Como fazer a gestão de conflitos?
Apesar de todos os problemas listados, saiba que é possível gerir as desavenças que acontecem de forma desrespeitosa nas empresas. Para isso, será preciso:
Homem e mulher discutindo
Entender os fatos – avalie a causa do problema. O que aconteceu? Dialogue com todos os envolvidos, para compreender melhor a situação.
Esclarecer os pontos de vista – nesse ponto, será necessário se colocar no lugar dos envolvidos, entendendo as suas frustrações e expectativas.
Focar nas necessidades – separe os problemas pessoais de tudo que ocorre na empresa.
Desenvolver possíveis soluções – é necessário prever os cenários e, a partir daí, desenvolver as soluções. Mapear significa se adiantar ao problema, antes mesmo que ele ocorra.
Liderar positivamente – é a partir dos líderes que os colaboradores se espelham, sendo fundamental criar um ambiente de inspiração e colaboração.
Acompanhar os possíveis desdobramentos – nunca deixe um conflito para ser resolvido. Sendo assim, monitore os desdobramentos do problema, até ter certeza de que tudo fio resolvido.
Gerir pessoas – é preciso focar na qualidade de vida, bem-estar e particularidade de cada pessoa, para criar harmonia na empresa.
Claro que, além das estratégias mencionadas, muitos dos conflitos se resolvem por meio da empatia, diálogo e cooperação entre as partes envolvidas. Sendo assim, também é importante tomar decisões que beneficiem a todos e não a uma única pessoa, sendo o diálogo a ferramenta principal para amenizar esse tipo de problema.
Márcio “Monarca” como é conhecido no meio, é um grande entusiasta e incentivador do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Conta com diversos anos de estudo e na difusão de conteúdos da área com o intuito de ajudar as pessoas. E, agora, propõe este projeto on-line com o objetivo de levar ao maior número de pessoas, conteúdo de qualidade e de forma gratuita.