Esse tipo de inteligência está ligado a quatro características básicas, relacionadas às emoções, quais sejam:

Percepção – é a precisão da identificação das emoções.

Raciocínio – é quando as informações emocionais auxiliam o raciocínio.

Entendimento – é captar várias emoções e as compreender a fundo.

Gerenciamento – é saber lidar com os próprios sentimentos.

Em resumo, ela é um conjunto de competências para lidar com as emoções. A exemplo, algumas dessas competências são as soft skills, que são as habilidades sociais. Isto é, está relacionada a lidar com os outros.

O que são Soft Skills?

As chamadas Soft skills são um conjunto de competências e características pessoais relacionadas ao comportamento individual que aprimoram a eficiência e produtividade e capacidade de trabalhar em equipe. Nota-se que Soft skills se relacionam com conhecimento técnico e/ou acadêmico.

Conheça alguns exemplos, a seguir:

Colaboração – habilidade de trabalhar em grupo.

Flexibilidade – saber se adaptar às mudanças.

Trabalhar sob pressão – ser capaz de lidar com o estresse, mantendo o foco.

Comunicação Eficaz – ouvir e falar, claramente.

Orientação para resultados – ter a capacidade de atingir os resultados de maneira eficiente.

Liderança de equipe – habilidade de motivar e engajar grupos.

Como desenvolver a inteligência emocional?

  Alguns passos são fundamentais para quem deseja aprimorar a sua IE, segundo o psicólogo, Tomas Chamorro-Premuzic, professor de psicologia empresarial na University College London, e na Columbia University, e também membro associado do Laboratório de Finanças Empresariais de Harvard, conforme veremos a seguir:

1. Autoengano x autoconsciência

O autoengano é uma forma de nos iludir negar ou distorcer os fatos. Ainda mais, quando se trata de reconhecer nossos próprios equívocos ou fraquezas.

 Já autoconsciência é alcançada a partir de se conseguir ter uma visão realista de nossos pontos fracos e fortes. Ou seja, a autoconsciência é a habilidade de reconhecer, compreender conscientemente nosso próprio comportamento. A autoconsciência nos permite identificar nossos lados positivos e negativos, e assim, poder refletir e mudar para melhorar nossas vidas.

2. Foco em si mesmo x foco nos outros

Quem prioriza o foco em si mesmo, normalmente coloca o seu “Eu” em primeiro lugar, priorizando o seu próprio bem-estar. Já que foca nos outros usualmente coloca as necessidades de terceiros como prioridade.

Nesse sentido, não necessariamente uma característica e pior do que a outra. O ideal é encontrar um equilíbrio para que se enxergue as necessidades dos outros, mas sem deixar o seu individual de lado. Sopesar o contexto de cada momento e ter uma vida equilibrada.

Assim, quem tem baixa IE, sente dificuldade em enxergar as coisas por meio da perspectiva dos outros. Por isso, é preciso reconhecer, inicialmente, as forças, fraquezas e valores de cada um.

3. Convivência gratificante

  A convivência gratificante é conhecida como um relacionamento social que traz benefícios para os envolvidos. Para tanto, é necessário possuir  empatia, compreensão e respeito nesse relacionamento.

4. Controle suas “explosões”

  Outro ponto é se você tem muita “transparência emocional”, demonstrando suas frustrações, sempre quando surge um problema, então, é melhor se moderar. Detecte esses gatilhos, para evitar as situações estressantes.

5. Tenha humildade

  Pessoas mais humildes tendem a transmitir maior segurança aos outros. A autoconfiança, em certo grau, pode ser ruim.

6. Autoconhecimento

  O controle das emoções implica em as conhecer. Para isso, busque identificar suas emoções negativas, como medo, raiva, observando seus sintomas físicos. Quais situações servem de gatilho para despertar estas emoções? Será que as minhas reações são proporcionais às situações?

7. Aceite feedbacks

  Ouvir uma devolutiva, e a encarar como forma de aprender e ser melhor, é muito importante para desenvolver sua inteligência emocional. Desse modo, uma crítica, para alguém que tem essa inteligência bem desenvolvida, é, normalmente, recebida, gerando reflexão. Quem tem uma boa IE, tomará as atitudes corretas para melhorar.

8. Entenda o ponto de vista dos outros

  Outro ponto muito importante é desenvolver a empatia, além da busca do entendimento do que o outro está querendo dizer, conseguindo compreender o que ela quer passar, é fundamental nesse processo.

9. Melhore a sua comunicação

  Não basta receber o que o outro diz, de forma compreensiva, pois a comunicação compreende também em como passamos uma mensagem. Quem tem uma inteligência emocional desenvolvida, sabe colocar as palavras certas em um diálogo.

10. Escolha bem as suas batalhas

 Enfim, quais situações, em que nos envolvemos emocionalmente, realmente importam? Ou seja, em um momento desgastante, se faça as seguintes perguntas:

  Esse problema é, para mim, realmente importante? Preciso lidar com ele? Eu tenho controle sobre o que causou esse problema? Será que vou conseguir mudar alguma coisa discutindo ele?

  Dessa forma, sendo capaz de responder a essas perguntas, você conseguirá evitar um desgaste enorme, sobre as quais não tem controle. Por fim, saiba que desenvolver a inteligência emocional leva tempo, sendo ela imprescindível para que você tenha sucesso na vida.

Inteligência Emocional: Conclusão

Como vimos acima, desenvolver a nossa inteligência emocional é muito importante para nosso bem-estar e nosso sucesso. Assim, temos que trabalhar a capacidade de compreender e gerenciar nossas emoções, bem como reconhecer e lidar com as emoções dos outros.

Infelizmente este caminho não é fácil, mas pode contar com nosso conteúdo para você investir no desenvolvimento de sua inteligência emocional e no desenvolvimento de seu crescimento pessoal e profissional.

Gostou de ler este post? Veja mais conteúdo do nosso blog Sucesso&Mudança  sobre desenvolvimento em diversas áreas.

E não esqueça de nos seguir no Facebook e no Instagram!