Seu filho sofre bullying? Saiba como é possível ajudá-lo em situações como esta. Porém, antes de mais nada, saiba o que é o bullying, como acontece, além de conhecer maneiras de se evitar o bullying, pratica tão comum nas escolas. Assim, é importante entender qual é o papel dos pais e das instituições de ensino, quando há esse tipo de comportamento por parte dos jovens.
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Talvez, antes de saber se seu filho sofre, ou já sofreu bullying na escola, seja importante pensarmos o que o caracteriza, pois, a partir daí, é possível identificar o perfil de quem pratica essa ação tão violenta.
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Bullying – O que é:
O termo bullying é derivado da palavra inglesa bully, que significa tirano, brutal. Assim, na prática, um ou mais agressores perseguem, intimidam, depreciam, debocham e agridem fisicamente a vítima, de forma contínua e prolongada.
Bullying – Como ocorre:
Alguns alunos, na maioria das vezes, precisam se sentir parte do grupo, superiores, ou, até mesmo, esconder seus defeitos. Isso faz com que qualquer “brincadeira” possa virar bullying.
Se a criança, ou adolescente, é magra, gorda, alta, baixa, não importa. Nessa fase, é comum alguns jovens caçoarem de outros por motivos banais, como inveja, com o objetivo de se sentirem líderes da turma, valentia, etc.
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Sendo assim, a identificação desse perfil é essencial para que se possa discutir nas escolas, com os pais e alunos, assuntos sobre como evitar essa prática. Existem 3 características que diferem o bullying de um mero desentendimento entre os jovens:
Intencionalidade – quando sempre se tem a intenção de fazer mal à vítima;
Frequência – havendo um padrão de comportamento por parte do agressor;
Desequilíbrio de poder – que acontece quando o agressor domina quem é agredido.
Além do mais, um traço comum da personalidade dos agressores é a existência de uma baixa tolerância à frustração, além de frequente vontade de machucar os outros para se sentirem aceitos, encobrindo, dessa forma, seus problemas familiares, por exemplo.
Bullying – Características das vítimas:
Quem sofre bullying, tende a exibir um comportamento de desinteresse, atrapalhando seu desenvolvimento intelectual e social. Os alunos que passam por isso, normalmente:
Têm queda no rendimento escolar;
Sentem falta de apetite;
Apresentam timidez excessiva;
Choro e tristeza constantes;
Perfil instável;
Etc.
Por outro lado,, quem pratica o bullying, geralmente, tem:
Dificuldade com opiniões diferentes;
Muita raiva, quando é contrariado;
Personalidade provocadora e instável;
Interesse em poucos grupos;
Autoconfiança excessiva;
Etc.
Bullying – Formas de Combater:
Combatendo com a Leitura
A partir disso, saber se colocar no lugar do outro, respeitando diferentes opiniões, além de ensinar novas formas de pensar e agir, também acaba sendo o papel dos livros. Há uma infinidade de histórias sobre esse tema que podem ser extremamente úteis em casa e na escola. Conheça alguns deles:
“A Terra dos meninos pelados”, de Graciliano Ramos
“Este é o lobo”, de Alexandre Rampazo
“ O pássaro amarelo” e “O monstro rosa”, de Olga de Dios
“Bruno e João”, de Jean-Claude Ramos Alphen
Neste sentido, a educadora Monica Pitanga afirma que os livros nos dão excelentes bases para trabalhar valores essenciais, pois, a partir da brincadeira, as crianças aprendem a respeitar o próximo.
Ainda nessa linha, muito interessante é a coleção Bullying na Escola, que apresenta os tipos dessa agressividade, como verbal, psicológica e física. A obra alerta e orienta, em uma linguagem infantil, os jovens a solucionarem esse tipo de problema.
Onde a escola entra?
As instituições podem ensinar os jovens a lidar com as diferenças, a diversidade, levando os casos para a direção e coordenação pedagógica da escola. Entretanto, os pais também são fundamentais nessa fase.
Como prevenir esse tipo de situação?
Assim, De acordo com a psicóloga Cecília Carvalho, “os pais e a escola devem atuar em simultâneo, de modo a quebrar a dinâmica deste problema”. Além disso, a doutora passa algumas estratégias que podem ser utilizadas:
Sensibilização, a partir desse tema;
Programas de prevenção;
Supervisão reforçada;
Participação dos alunos em uma campanha antibullying;
Grupos de mediação de conflitos;
Etc.
Qual é o papel dos pais?
Enfim, ss adultos devem orientar os filhos sobre esse tipo de violência, ensinando-os a como se comportar nesse tipo de situação. Além do mais, os pais também precisam conhecer os amigos de seus filhos, passar o tempo com eles, além de se informarem, frequentemente, com quem as crianças estão.
Assim, é importante ficar atento aos programas de televisão que seu filho assiste, aos jogos e sites que ele entra no celular, reduzindo a quantidade de horas em frente a essas tecnologias.
Ainda, comunicar-se sempre com os professores sobre atividades estimulantes, e que despertem o sentimento de solidariedade, é fundamental. O convívio com outras crianças é essencial e contribui com o crescimento de cada um.
Por isso, esteja atento ao comportamento do seu filho ou filha nessa fase, pois os jovens, hoje, praticam também o chamado cyberbullying, que é a prática dessa violência nos ambientes virtuais. Fique atento!
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Márcio “Monarca” como é conhecido no meio, é um grande entusiasta e incentivador do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Conta com diversos anos de estudo e na difusão de conteúdos da área com o intuito de ajudar as pessoas. E, agora, propõe este projeto on-line com o objetivo de levar ao maior número de pessoas, conteúdo de qualidade e de forma gratuita.